Sandy é a entrevistada de hoje da coluna. Na entrevista a seguir, ela
fala sobre como é estar no júri do ‘SuperStar’ pela segunda vez, admite
que não gosta de expor o filho, Theo, e revela seus gostos musicais.
Sobre o dominical, a cantora conta que não é fácil eliminar uma banda.
“É uma tarefa difícil porque você está falando de um sonho”, observa
Sandy.
Você teve um show esgotado sábado no ‘Vivo Rio’ e abriu uma data extra na sexta-feira. Quem é hoje o seu público?
Tenho muitos fãs que me acompanham desde a época da dupla com o meu
irmão, que cresceram junto comigo. A maioria deles tem entre 25 e 35
anos mas, desde que iniciei a carreira solo, percebo o público se
renovando, gente nova se identificando com meu som.
Que tipo de música você ouve em casa?
Sou bastante aberta a todos os estilos musicais e gosto de ficar atenta
às novidades. Ouvir novos sons sempre me enriquece profissionalmente.
Adoro John Mayer, Nerina Pallot, KT Tunstall, Coldplay, Damien Rice,
Ella Fitzgerald e muitos outros…
Essa é a sua segunda temporada no ‘SuperStar’. Qual é a parte mais difícil de ser jurada no programa?
Esta é a terceira temporada do programa e a minha segunda como jurada.
Dizer ‘não’ é uma tarefa difícil porque, de certa forma, você está
falando de um sonho, de uma batalha, de tudo o que aquela pessoa que
está ali, na sua frente, fez para alcançar seu espaço. Um desafio
complicado, porém emocionante.
Já se arrependeu de alguma coisa que tenha feito ou falado no programa?
Sempre fui muito sincera e sempre busquei minha verdade para pontuar as
minhas opiniões. Talvez não seja ‘arrependimento’ a palavra mais
correta. Mas, na edição passada, por às vezes deixar o coração falar
mais alto, acabei aprovando bandas que, ao meu ver, tomaram lugar de
outras mais qualificadas e que acabaram saindo da competição.
Você chamou o Paulo Ricardo de ‘blasé’ quando ele não concordou com um comentário seu. Como é o clima nos bastidores?
Foi uma grande brincadeira. E não foi porque ele não concordou com algo
que eu disse, mas porque ele disse, sem nenhuma empolgação, que tinha
gostado muito de uma certa apresentação. As pessoas parecem que estão se
esforçando para arranjar alguma polêmica… Eu e Paulo, que estamos
juntos desde a temporada passada, criamos um vínculo legal, que se
tornou uma amizade fora do programa; nos falamos sempre. Somos todos uma
grande equipe e todos riram muito da situação.
Como você lida com as críticas?
Com mais de 25 anos de carreira, você aprende a lidar com as críticas.
Fazem parte da profissão. As construtivas eu absorvo e procuro melhorar.
Já com aquelas que são ‘maldosas’ e sem fundamento, procuro não me
abalar.
Por que você nunca posou nua?
(Risos) Estou feliz em ser reconhecida pelo meu trabalho musical,
artístico. Seja como cantora, compositora, atriz e agora jurada do
‘SuperStar’! Tá ótimo assim. Não preciso de mais nada.
Você deu uma entrevista polêmica para a ‘Playboy’ em que falava até sobre sexo anal. Se arrependeu?
Nem um pouco! Ao meu ver, a tal ‘frase’ virou ‘polêmica’ só porque foi tirada completamente do contexto.
Por que você tem tanto cuidado em não expor Theo? Tem medo da violência?
Acho que as pessoas já entenderam e respeitaram essa questão. É apenas
uma escolha e decisão minha e do Lucas, já que nós somos os ‘famosos’, e
não ele.
Você tem o ‘SuperStar’ e agora retomou a rotina de shows. Theo vai junto?
Sempre que temos estrutura para que ele mantenha a rotina dele, horário de dormir e comer, levo-o comigo, sim.
Ele é mais parecido fisicamente com você ou com o Lucas?
Acho que tem um pouco de nós dois… Algumas pessoas dizem que é mais comigo. Outras, que é mais com ele. Eu sou suspeita (risos)!
Qual é o bônus da fama?
Poder viver do que eu mais amo fazer e ter o meu trabalho reconhecido
pelo público e pelos fãs é uma recompensa incrível. Sou extremamente
grata a isso.
E o ônus da fama?
Por vezes, notícias falsas… Sorte a minha que diminuíram muito, mas, de
vez em quando, ainda aparecem e, consequentemente, a falta de
privacidade.
Você é vaidosa?
Acho que toda mulher tem seu lado vaidosa com a aparência. Umas mais, outras menos. Acho que sou ‘na medida’.
Como você se vê daqui a dez anos?
É difícil projetar, mas quero continuar nos palcos, fazendo a minha música e tentando tocar as pessoas com o meu trabalho.
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