
Por mais que a indústria de games cresça a cada dia, no Brasil ainda é difícil encontrar celebridades e figuras públicas em geral que se dizem abertamente viciadas em games. Então, sempre que o Arena Turbo encontra algum aficionado em jogos eletrônicos, a equipe faz uma festa na redação. Precisamos de vozes fortes para atrair mais público para a indústria, e acabamos de encontrar mais uma: o músico Lucas Lima, um dos integrantes da Família Lima.
Com 26 anos, Lucas afirma que já jogou e teve praticamente todos os videogames. “Na realidade meu pai só comprou o Atari para nós (os irmãos). Acabamos gostando tanto que começamos a sempre guardar uma parte do que ganhávamos nos shows para comprar videogames e jogos”, afirmou. De acordo com ele, entre os seus consoles estão:
Master System,
Mega-Drive,
Super Nintendo,
PlayStation (1, 2 e 3),
Dreamcast,
Nintendo Wii e Xbox 360.
“Até o fiasco do Sega Saturn nós compramos!” , brinca o músico.

Mas o vício do integrante da
Família Lima não se ateve somente ao consumo (desenfreado) de jogos. O mais novo passo do rapaz em direção ao “übergamer” é ter conseguido um emprego na empresa
Overplay, ajudando na composição de trilhas sonoras para os games produzidos por ela. “E foi muito na sorte esse emprego! Eu estava andando na faculdade, quando vi um cartaz com a vaga. Eu arranquei o panfleto e saí correndo para falar com o pessoal (da Overplay) e acabei conseguindo a vaga”, afirma Lucas. A Overplay é uma empresa nacional que está se destacando pela qualidade dos jogos que têm produzido, ainda mais com o título
“I Wanna Be a Popstar”, para
Nintendo DS.
MERCADO BRASILEIRO
Para o músico, nós temos uma oportunidade de ouro nas mãos para que a indústria de games no País floresça: “O brasileiro faz tudo meio na raça, e por isso ou através disso conseguimos um resultado muito legal”, diz. “A pirataria ainda é um grande impedimento. Mas não dá para culpar totalmente quem compra um game 'genérico', já que as taxas de importação fazem um game de US$ 60 virar uma relíquia de R$ 200. Aí o pessoal que joga, que na maioria das vezes é jovem ainda e não trabalha, ou está no primeiro emprego, não tem verba para pagar um preço tão alto” complete. Para Lucas o jeito seria diminuir as taxas de importação mesmo.

Mas ele mantém a esperança: “Ainda acredito que o Brasil vai se transformar em uma potência de entretenimento eletrônico. Basta continuarmos batalhando como sempre fizemos”, diz.
GAMES
O jogo preferido do músico é a série
“Zelda”: “Além da jogabilidade maravilhosa, a trilha sonora é tão bem feita e marcante! Uma vez, durante uma prova na faculdade, o silêncio reinava quando, de repente, escuto vindo de outra sala uma pessoa tocando a música de abertura do game ('Zelda') no piano. Antes que eu percebesse eu já estava de pé junto com outros dois colegas! Acabei passando vergonha pela reação do resto da sala”, conta.

E ele não fica só com RPGs: “Gosto muito de
'God of War',
'Gears of War' e ultimamente tenho ficado aterrorizado com
'Silent Hill: Homecoming'. Eu nunca tinha jogado a série antes e agora estou impressionado!”, confessa. Mas a franquia preferida do músico é
“Resident Evil”: “Joguei todos! Acho que perdi só o primeiro, mas sou apaixonado por esse game”, ressalta.
O músico não é o maior fã de jogos musicais, como
“Guitar Hero” e
“Rock Band", como era de se imaginar: "Não é que eu não goste. Esses jogos são realmente viciantes, mas eu prefiro games com história, começo, meio e fim”, explica.
Segundo Lucas, todos da Família Lima são fãs de games. “No meu último aniversário até fizemos uma sessão jogatina. Ligamos o Wii no telão, o Xbox em uma outra TV e o Nintendo 64 em outra. Todo mundo joga!”, lembrou o músico.
De fato é de se impressionar uma família inteira se reunir para jogar. Agora a missão do Arena Turbo é abduzir a Família Lima de sua turnê e fazer com que todos joguem aqui em nossos estúdios. Vocês estão convidados!
Fonte:
http://arenaturbo.ig.com.br/materias/501501-502000/501658/501658_1.html
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